domingo, 7 de novembro de 2010

Lomba é o ideal?


Marcelo Lomba era o 3º goleiro do Flamengo e de repente, acabou como titular do gol rubro-negro. A saída de Diego e os problemas de Bruno com a justiça foram os atalhos que levaram o jovem de 23 anos para debaixo das traves do time mais popular do país. O "curinga" teve a aprovação da diretoria e ganhou a confiança das comissões técnicas que passaram pelo clube neste ano. Sem um concorrente à altura no elenco de jogadores, Lomba atualmente é titular absoluto do Flamengo, mesmo contestado por parte da torcida.

A aparente insegurança do camisa 29, que alterna boas e más atuações, ficou evidente no empate com o Ceará, no Castelão. Lomba falhou nos 2 gols do adversário, comprometendo o Flamengo na partida. Sobre os erros cometidos, o goleiro afirmou que são "coisa do futebol". Não assumiu a responsabilidade pelas falhas e atribuiu o tropeço diante do Ceará ao coletivo. Segundo ele, "quando o Flamengo ganha, nós ganhamos. Quando empata, nós empatamos. Somos um time."

O apoio ao goleiro por parte dos companheiros da equipe foi unânime. Vários se pronunciaram a favor do camisa 29. Correa fez referência a Lomba como "um grande goleiro" e Renato Abreu assegurou que o Flamengo está "bem servido" na posição. Sem dúvida, o restante do time quer dividir o peso do resultado insatisfatório com o arqueiro, buscando manter a união entre os jogadores, durante a reta final do campeonato brasileiro.

Marcelo Lomba começou no CFZ e chegou ao Flamengo em 2001. Foi destaque da equipe de juniores e promovido à categoria profissional. Ele integrou o elenco rubro-negro em conquistas importantes. Fez parte dos grupos que levantaram a Copa do Brasil(2006), o tricampeonato carioca (2007,2008 e 2009) e o hexacampeonato brasileiro(2009). Porém, a desconfiança sobre Lomba permanece, porque o goleiro não foi titular em nenhuma destas campanhas vitoriosas. Vale destacar que mesmo questionado, o jogador afirmou estar "firme e forte" para 2011, deixando a decisão sobre sua permanência no clube, nas mãos dos dirigentes.

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